Imagem "o que eles pensam"

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Be Cult - American Horror Story - Coven



Be Cult, é o espaço onde falaremos sobre literatura, cinema, teatro, música, eventos e arte em geral. Acontece esporadicamente aqui no E o que eles pensam? Essa é a nossa maneira de contribuir estrategicamente para inserir mais entretenimento de qualidade no seu dia a dia.

American Horror Story, ou AHS para os mais íntimos, é uma série americana que, se você não conhece, vale muito a pena perder algumas horas no sofá da sua sala e conferir. São várias histórias dentro de uma única série onde a cada ano é contado um caso diferente. Os atores permanecem os mesmos, mas ganham personagens novos a cada temporada; o que torna o seriado mais dinâmico pois não se arrasta vários anos com o mesmo tema. 

A primeira e segunda temporada (Murder House e Asylum, respectivamente) estão disponíveis para venda, a terceira (Coven) foi lançada esse mês e é exibida em canais fechados.

Comecei assistindo a segunda temporada. Um brinde a experiência de Reflexo Condicionado, que faz o cientista russo Ivan Petrovitch Pavlov ser lembrado ao longo dos episódios da segunda temporada. Dominique de Giane, como trilha sonora, remete aos moradores de Instituto Briarcliff, a hora exata do medicamento, e, a cada refrão ao longo do desenrolar da história, ficamos estáticos acompanhando as inocentes-freiras-enfermeiras. Muito horror show, humor ácido, tensão e, eu diria, até que, tudo isso com uma dose extra de perturbação. Logo de início nos prende com uma abertura explícita de horror que chega a incomodar os menos acostumados. O que foi entregue? Um misto de Jogos Mortais e terror dos anos 90, desses que conseguiam te prender pelo que mostravam, com menos sustos e suspense e mais cenas explícitas de terror e sangue. A temporada se arrasta pesada, como se tudo o que acontecesse ali no manicômio, fosse em um verdadeiro inferno, com possibilidades quase nulas de escapar da morte, serial killers, demônios, experiências alienígenas, mutação humana e criminosos loucos, fazem jus ao título da série. 

Em seguida comprei a primeira temporada, logo nos primeiros minutos notei um clima mais ameno, em certas partes até romântico, nos mostra a história de uma família que se muda par uma mansão mal assombrada, onde toda a ação se desenvolve. Segredos guardados e flashback que nos levam aos antigos moradores da casa são constantes e constroem uma teia de tensão ao longo da temporada. O foco da primeira temporada, Murder House, é o sobrenatural e não a carnificina. Particularmente essa temporada me atraiu muito mais. Não que ela seja perfeita, ao longo dos episódios você tem a sensação de que todos irão morrer, inclusive os heróis e as mocinhas e acaba perguntando se sobrará alguém vivo para contar história. Se bem que os mortos fazem isso muito bem nessa temporada. Destaque para o casal depressivo e psicótico, que conquistou os corações dos fãs da série, -inclusive o meu-, Evan Peters e Taissa Farmiga e para uma das âncoras da série, Jéssica Lange, que tem toda a experiência e maturidade de uma grande atriz e nos presenteia com sua excelência. Sem desmerecer o restante do elenco, recheados de personagens singulares e importantes para dar fôlego ao enredo.

 O casal problemático que conquistou fãs na primeira temporada,Taissa Farmiga e Evan Peters, 
estão novamente juntos em Coven.

A série é criada por Ryan Murphy e Brad Falchuck, responsáveis por Glee. Isso mesmo! Reza a lenda que entre um episódio e outro de American Horror Story, ele descansa escrevendo um de Glee. Brincadeiras a parte, existe um roteiro incrível para que tudo ocorra bem: New Orleans como cenário, já é por si só fantástico para uma história de terror; a presença de peso de Kate Bates; a história que se desenrola em três períodos paralelos, o que a torna mais ampla para um leque de possibilidades. O episódio inicial me pareceu um pouco teen. Horror de luxo, bruxas conversando sobre redes sociais, o núcleo principal demasiadamente jovem -o que me irritou um pouco-, a já conhecida jovem problemática em cena, com uma trilha sonora depressiva, narrando os acontecimentos me fez lembrar Crepúsculo, e a escola de bruxos me lembrou muito X Men e Harry Potter. Assumidamente, American Horror Story é a minha série favorita, mas foi justamente por, anteriormente, fugir dos clichês, então, continuo na expectativa de uma mudança para a terceira temporada Coven: que um núcleo adulto possa ser o foco da série, explorem muito Jessica Lange e Kathy Bates! A essência da série agradece, e eu também.


Confira os teasers promocionais!

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